ANÁLISE: Vasco volta do Uruguai com alternativas táticas, tem Payet como grande destaque, mas ainda carece de reforços
Camisa 10 e defesa forte serão a tônica do time neste início de temporada, mas será necessário reforços para brigar com rivais
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O Vasco retorna do Uruguai com dois troféus conquistados após as vitórias sobre San Lorenzo e Deportivo Maldonado. Os resultados dos amistosos foram positivos, serviram para constatar a importância que Payet terá na temporada, mas não podem esconder a necessidade por reforços.
O time apresentou pouco repertório ofensivo quando a bola não estava em posse do camisa 10. Vegetti pouco foi acionado e teve apenas uma boa chance em cada partida. Seu companheiro de ataque nos dois jogos, o recém-contratado David, mostrou muita garra e entrega, mas pouco foi produtivo. Rossi, titular contra o San Lorenzo e reserva diante do Deportivo Maldonado, também não conseguiu destaque.
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Vale lembrar que o Vasco contratou Adson para o setor ofensivo, mas com a saída de Gabriel Pec e com Orellano querendo ser negociado, o ataque ainda precisa ser melhor qualificado. Essa carência também é notada no meio-campo. O Cruz-Maltino busca um primeiro volante de peso para ser o dono da camisa 5. Enquanto não chega, a posição está sendo disputada por Zé Gabriel e Jair, que foram titulares respectivamente no primeiro e segundo jogo, tendo atuações discretas.
A defesa, que no ano passado foi uma grande preocupação, é o setor mais ajeitado do Vasco neste início de temporada. As chegadas de Rojas e João Victor qualificaram a zaga e deram para Ramón Díaz uma agradável dor de cabeça. O treinador usou e abusou das variações táticas ao montar o time com dois e três zagueiros. Em ambas as formações, a equipe mostrou segurança e solidez, confirmando ser o ponto forte do Cruz-Maltino.
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